terça-feira, setembro 05, 2006

Affonso Romano de Sant'ana



Limites do Amor

"Condenado estou a te amar
nos meus limites
até que exausta e mais querendo
um amor total, livre das cercas,
te despeça de mim, sofrida,
na direção de outro amor
que pensas ser total e total será
nos seus limites da vida.

O amor não se mede
pela liberdade de se expor nas praças
e bares, em empecilho.
É claro que isto é bom e, às vezes,
sublime.
Mas se ama também de outra forma, incerta,
e este o mistério:

- ilimitado o amor às vezes se limita,
proibido é que o amor às vezes se liberta.
Ele quis morrer para arrasar a morte e voltar."



Amor e Medo

"Estou te amando e não percebo,
porque, certo, tenho medo.
Estou te amando, sim, concedo,
mas te amando tanto
que nem a mim mesmo
revelo este segredo."

3 Comments:

Blogger parla marieta said...

Bibi,Bibi.
Que alegria de viver, menina.
Que coisa boa, fico feliz.
Mas quero os motivos, quero,quero, quero.
Quem está te fazendo tão bem???
beijos

12:15 PM  
Blogger Vera Vilela said...

Hummmmmmmmmmmmm
L'amour!!!
Coisa boa!
Isso só faz bem!
Também quero saber, se a xereta aí pode eu também quero.

10:59 AM  
Blogger Bianca Marchezano said...

eu?!!!!!!!
vixe, ninguém!
não apenas versos, soltos no ar... sem direção!!!!

7:39 AM  

Postar um comentário

<< Home